Veja a matéria a seguir.
Fonte: Correio do Povo
Consulado do Chile não comenta caso de gaúcho barrado em Santiago
Ex-sindicalista iria participar de homenagem às vítimas da ditadura de Pinochet
O Consulado-Geral do Chile em Porto Alegre não quis se manifestar sobre a decisão do governo chileno de não permitir, no final de semana, a entrada no país do ex-sindicalista Dirceu Luiz Messias que ficou refugiado em função da ditadura militar brasileira. O Correio do Povo publicou reportagens com relatos dele e de outros que deixaram o país após o golpe de Pinochet.
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Funcionários do consulado na rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, informaram que o cônsul-geral William Patrickson, não se pronunciaria nesta segunda-feira sobre o assunto porque ainda não havia recebido nenhum comunicado oficial do governo chileno sobre o incidente com o ex-preso político gaúcho.
No sábado à noite, Messias, que participaria de um ato público agendado para domingo em homenagem às vítimas da ditadura do ex-general Augusto Pinochet - que comandou o país de 1973 a 1990 e onde foram mortos mais de três mil pessoas - não conseguiu sair do Aeropuerto de Santiago. Ele permaneceu retido no terminal de passageiros e nem chegou a encontrar as pessoas que o aguardavam no saguão.
Dirceu Messias voltava pela primeira vez ao Chile após 40 anos. Ele gravou um depoimento em vídeo, que foi exibido no Museo Nacional de La Memoria, espaço destinado a contar a história do regime militar no país. O exilado voltou ao Brasil um ano após a Lei da Anistia, promulgada em 1979.
Messias, que foi secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica - ligado à CEEE - e militante do Partido Operário Comunista (POC) no Chile, vive em Porto Alegre e é presidente da Federação Rio-Grandense da Terceira Idade.
http://www.correiodopovo.com.
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