quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Foi dada a largada para a competição internacional de atletismo Master



A Secretaria Estadual do Esporte do Rio Grande do Sul e Fundergs realizam o 20° Campeonato Mundial de Atletismo Master, de 16 a 27 de outubro de 2013, em Porto Alegre.Visto como uma mini Olimpíada, o evento é considerado como o  maior dos últimos 50 anos no estado gaúcho, a competição tem a presença de 82 países e mais de 4000 atletas.

É a primeira vez que o evento é destinado às pessoas como idade mínima de 35 anos e a máxima de 90 anos. Muitos netos estarão acompanhando a prova de vovôs e vovós que participam em grande número, desafiando os limites do tempo. As provas ocorrem no Centro Estadual de  Treinamento Esportivo (CETE), no Parque Marinha do Brasil, Sogipa e Parque Esportivo da PUC.

A Fritid esteve presente à solenidade de abertura, representada pelo presidente Dirceu Messias, que foi prestigiar seus associados inscritos na competição.
Para se informar sobre locais, horários e modalidades das provas acesse o sitio do evento: https://wma2013.com/

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A alma só envelhece se você permite!!

A alegria e jogo de cintura dessa senhora nos dão um exemplo de como sempre é tempo de alegria e de "chacoalhar o esqueleto" !!!!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RS e RJ têm maior número de idosos do País

Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro são os estados do País que apresentaram os maiores percentuais de população com mais de 60 anos, ambos com 16,1%, segundo Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD 2012) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Entre 2004 e 2012, a PNAD indica envelhecimento da população, especialmente entre as mulheres (aumento de 7,0% contra 5,6%, entre os homens), e aponta a redução de jovens. Em 2004, 42,8% da população era representada por pessoas de até 24 anos; oito anos depois, na mesma faixa etária, o percentual caiu para 39,6%.

É de 1,6 milhão de pessoas a diferença entre a população estimada pelas PNAD 2011 e 2012 (196,9 milhões). Os maiores aumentos ocorreram nas regiões Norte (1,4%) e Centro-Oeste (1,3%). As mulheres representavam 51,3% em 2012. Além disso, 63,2% da população tinha até 39 anos e as pessoas com 60 anos ou mais, 12,6% (12,1%, em 2011).

O número de pessoas com mais de 75 anos cresceu no País, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Esse segmento representa 26,1% da população com mais de 60 anos quando, em 1996, representava 23,5%.

Na PNAD 2012 foram visitadas aproximadamente 147 mil unidades domiciliares no País, sendo 12 mil residências no Rio Grande do Sul e mais de 28 mil entrevistados. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) é uma pesquisa amostral, de periodicidade anual, que investiga características gerais da população, educação, trabalho, rendimento e habitação. Essas estatísticas constituem um importante instrumento para a formulação, validação e avaliação de políticas orientadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida no Brasil.

Tramita na Assembléia do RGS Projeto de lei que reserva 5% das moradias aos idosos

Tramita na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei da deputada Miriam que pretende reservar 5% das moradias construídas através de programas habitacionais do Governo do Estado para idosos ou famílias que possuam idosos em seu núcleo. do Caso a nova lei entre em vigor, sempre que as residências forem construídas em prédios verticais, as unidades destinadas aos beneficiados terão de ficar no andar térreo, para facilitar a locomoção dos idosos. A exceção se aplicará aos prédios que possuírem elevador. Segundo dados do censo de 2010 do IBGE, o Brasil conta com 21,7 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos. O Rio Grande do Sul é o quarto estado com maior número de idosos. Eles representam 13,7% dos gaúchos!


Direitos dos Idosos

Para comemorar os 10 anos do Estatuto do Idoso, está sendo realizado, em Brasília, um encontro para debater políticas públicas de seguridade social, saúde e educação que garantam os direitos das pessoas idosas. O seminário teve início nesta segunda-feira (30). Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, o objetivo do governo é a necessidade de criar políticas de enfrentamento à violência contra os idosos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no Brasil é de 23,5 milhões de pessoas.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SDH LANÇA NOTA OFICIAL SOBRE CASO DIRCEU MESSIAS

A pedido do Comitê Carlos de Ré, de Memória, Verdade e Justiça do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), por determinação da ministra Maria do Rosário, solicitou que o Itamaraty acompanhe o caso do gaúcho Dirceu Luiz Messias e peça explicações ao Chile em relação ao assunto.  No último sábado (7), ele foi impedido de entrar no país, onde participaria dos atos em memória às vítimas do golpe que, há 40 anos, derrubou Salvador Allende. Ex-sindicalista, Messias, atualmente com 72 anos, esteve exilado no Chile na década de 1970, chegando a ser preso e torturado pela ditadura Pinochet. Idoso, o gaúcho relata que permaneceu 12 horas retido na Imigração, sem alojamento e sem alimentação. Ele foi mandado de volta ao Brasil na manhã de domingo (8).

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Presidente da Fritid é impedido de participar de homenagem no Chile


Na data de 40 anos do golpe no Chile, 40 anos da partida física de Allende, presença que se mantém sempre viva para aqueles, que como êle acreditam  na construção de uma sociedade mais justa e igualitária,  o atual  governo do Chile dá demonstrações de que, ao contrário, quer apagar isso da memória de seu povo. Senão,. como explicar o tratamento recebido pelo presidente da Fritid, Dirceu Messias que foi convidado a ir até lá e gravar um depoimento - uma justa homenagem já que  vivenciou a ditadura desse país na pele - para o Museu de la Memoria. Entretanto ao desembarcar no Chile, no dia 7/9, foi retido durante 12 horas e no dia seguinte o mandaram de volta!  Esperamos que o governo brasileiro tome as medidas diante de um comportamento de desrespeito à democracia e aos direitos de um cidadão brasileiro!
Veja a matéria a seguir.



Fonte: Correio do Povo

Consulado do Chile não comenta caso de gaúcho barrado em Santiago
Ex-sindicalista iria participar de homenagem às vítimas da ditadura de Pinochet

O Consulado-Geral do Chile em Porto Alegre não quis se manifestar sobre a decisão do governo chileno de não permitir, no final de semana, a entrada no país do ex-sindicalista Dirceu Luiz Messias que ficou refugiado em função da ditadura militar brasileira. O Correio do Povo publicou reportagens com relatos dele e de outros que deixaram o país após o golpe de Pinochet.

• Quarenta anos depois, de volta ao exílio no Chile
• “Todos os dias a gente apanhava”, conta ex-prisioneiro

Funcionários do consulado na rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, informaram que o cônsul-geral William Patrickson, não se pronunciaria nesta segunda-feira sobre o assunto porque ainda não havia recebido nenhum comunicado oficial do governo chileno sobre o incidente com o ex-preso político gaúcho.

No sábado à noite, Messias, que participaria de um ato público agendado para domingo em homenagem às vítimas da ditadura do ex-general Augusto Pinochet - que comandou o país de 1973 a 1990 e onde foram mortos mais de três mil pessoas - não conseguiu sair do Aeropuerto de Santiago. Ele permaneceu retido no terminal de passageiros e nem chegou a encontrar as pessoas que o aguardavam no saguão.

Dirceu Messias voltava pela primeira vez ao Chile após 40 anos. Ele gravou um depoimento em vídeo, que foi exibido no Museo Nacional de La Memoria, espaço destinado a contar a história do regime militar no país. O exilado voltou ao Brasil um ano após a Lei da Anistia, promulgada em 1979.

Messias, que foi secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Energia Elétrica - ligado à CEEE - e militante do Partido Operário Comunista (POC) no Chile, vive em Porto Alegre e é presidente da Federação Rio-Grandense da Terceira Idade.

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=507182

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ex-exilados voltam à Santiago

Veja a trajetória de Dirceu Messias, Presidente da Fritid,  com duros enfrentamentos e superações na sua constante luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

“Todos os dias a gente apanhava”, conta ex-prisioneiro
Quarenta anos após golpe de Pinochet, brasileiros voltam ao Chile
Em 11 de setembro de 73, tropas atacam Palácio da Moneda/Prensa Latina / AFP / CP
/ Prensa Latina / AFP / CP

O homem franzino e de fala suave prefere não ser chamado de senhor. “Quem passou o que eu passei no Chile aprende que isso não existe”, responde. Dirceu Luiz Messias, 72 anos, esforça-se para lembrar cada detalhe. Para isso, escreve algumas frases em pequenos pedaços de papel.

• Quarenta anos depois, de volta ao exílio no Chile

Falar sobre os quatro meses em que esteve preso nos estádios Chile e Nacional – dois dos mais temidos campos de concentração da época – é como uma terapia. “Meu psiquiatra disse que eu tenho que ‘vomitar’ tudo”, explica. É o que ele faz.

Ex-funcionário da CEEE e sindicalista, Messias ainda carrega no corpo as marcas do golpe que testemunhou há 40 anos. As dores na coluna e os problemas urológicos o acompanham até hoje, assim como um problema na fala. Ele havia chegado ao Chile em 1971. Após liderar greves e militar no clandestino Partido Operário Comunista (POC), foi perseguido pela ditadura brasileira. As passagens pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social) eram frequentes, e o exílio surgiu como última alternativa.

Morador do bairro La Reina, Messias foi capturado dois dias após o golpe, na pequena metalúrgica em que trabalhava na região central de Santiago. Como a esperada resistência não aconteceu, ele e os demais funcionários estavam desarmados quando militares entraram no local derrubando a porta a pontapés. “Nunca vi um homem tão pálido como o capitão que entrou lá”, descreve Messias, em tom de desprezo. “Colocou-nos no chão, com a ponta da metralhadora na cabeça. Se visse que eu era estrangeiro, tinha me arrebentado ali mesmo.”

O primeiro destino após a prisão foi o Estádio Chile, uma quadra poliesportiva onde Messias conheceu o cantor chileno Victor Jara, defensor do socialismo que viria a ser morto dias depois. Hoje, Jara dá nome ao mesmo ginásio. Não havia interrogatórios, apenas espancamentos. “Ali foi desatada a brutalidade. Todos os dias a gente apanhava lá. Não sei como resisti”, conta. “Deixavam a gente com as mãos encostadas na parede e iam puxando até cair. Minha cervical ficou toda arrebentada. Ou então chegavam chutando por trás os testículos.”

A “solução”, segundo ele, era tentar dormir. Messias acomodava-se em um dos degraus da arquibancada e pousava a cabeça sobre um par de luvas. Ao acordar, os presos recebiam uma bolacha e um copo de café. “Às vezes, era só isso para o dia inteiro”, recorda. Assim, os dias pareciam ser mais longos – por isso Messias não tem idéia de quanto tempo permaneceu no Estádio Chile. Logo, ele estaria no Estádio Nacional, o maior de Santiago, onde os vestiários haviam sido transformados em celas. No mesmo local estava a maioria dos prisioneiros estrangeiros – entre eles, muitos brasileiros.

No Estádio Nacional, Messias acredita ter sido uma das cobaias da experiência dos militares em torturas com choques elétricos. Amarrado a uma cadeira com um capuz, ele vestia apenas um calção e tinha um fio amarrado na coxa. “Não sei porque, mas os olhos doíam mais do que o resto do corpo. Aí eles repetiam isso algumas vezes.” Diferente do que ocorria na prisão anterior, agora o brasileiro era interrogado. “Eram interrogatórios como se vê nos filmes, com luzes no rosto e eles querendo saber tudo o que era possível”, afirma. Messias não contou nada.

Diariamente, ouvia-se o barulho dos fuzilamentos. Em certa ocasião, Messias ouviu de outro prisioneiro que, além dos presos políticos, os militares também estavam eliminando homossexuais e “ladrõezinhos”, com o objetivo de “limpar os arredores”. Dias depois, viu um homem vestido de maneira “extravagante”, acompanhado de um jovem indígena – provavelmente seu companheiro –, a caminho de um corredor. Os dois foram fuzilados. “O primeiro conseguiu esboçar um sorriso amarelo e o indiozinho chorava, enquanto caminhavam para a morte”, recorda o brasileiro.





Feliz Natal” e o recomeço na Suécia

Uma data, pelo menos, está bem viva na memória do ex-prisioneiro político. É o dia 25 de dezembro de 1973, quando o comandante do avião que o levaria para o exílio na Suécia desejou um feliz natal aos passageiros. Messias sentiu a sensação de liberdade novamente. Graças à intercessão da embaixada do país europeu no Chile, ele e um grupo de exilados latino-americanos haviam sido salvos. Cantando o hino da Internacional Socialista em espanhol, o grupo despediu-se do pesadelo.

Messias iria parar na cidade de Flen, onde recomeçou sua história. “Devo à vida, nesse período, à embaixada, que nos adotou”, confirma. O embaixador da Suécia na época, Harald Edelstam, será homenageado com o nome de uma praça em Porto Alegre. A trajetória dele durante o regime militar do Chile foi registrada no filme El Clavel Negro.

Na próxima semana, Messias irá voltar pela primeira vez ao Chile após 40 anos. Ele gravou um depoimento em vídeo, que será exibido no Museo Nacional de La Memoria, espaço destinado a contar a história do regime militar no país. “Vou para cumprir o dever que ainda tenho com o Chile”, justifica.

O exilado voltou ao Brasil um ano após a Lei da Anistia, que foi promulgada em 1979. Hoje, Messias vive em Porto Alegre e é presidente da Federação Riograndense da Terceira Idade. Dois de seus três filhos – Camilo e Leonardo – nasceram no Chile. O terceiro, Pablo, é natural de Porto Alegre.

 Na próxima semana, Messias irá voltar pela primeira vez ao Chile após 40 anos / Foto: Ricarod Giusti

terça-feira, 3 de setembro de 2013

“Vovó Neuza”, blogueira aos 85 anos.



Um dos Talentos da Maturidade, Neuza Guerreiro de Carvalho é a responsável pelo Blog “Vovó Neuza”. Ela é uma professora aposentada, memorialista e pesquisadora. Tem uma incrível agilidade para conduzir esse lindo projeto, que continua encantando à todos que o conhecem.

Utilizando próprias palavras da “Vovó Neuza”, que escreveu em seu blog: “Estou, aos 80 anos saudável, integra o quanto se pode ser nessa idade, ativa, ainda entusiasmada e motivada a procurar novos projetos, novas atividades.

Não me chamo velha, não estou na Terceira Idade – a vida não se conta pelo número de anos vividos; não estou na Melhoridade – porque podemos encontrar coisas boas em qualquer etapa da vida; não gosto de Feliz/idade porque soa artificial. Abomino todos esses nomes inventados. Mas Esther Alves Martirani propôs Longev[idade], Divers[idade], Oportun[idade] e gostei. Na verdade me agradou mais a definição dada por um ex-reitor da USP, Jacques Marcovitch que chamou a nós de idade da “Juventude Acumulada”.

Prefiro dizer, mais poeticamente parafraseando Machado de Assis: Estou naquela idade inquieta e duvidosa que é um fim de tarde e começa a anoitecer.”

Postado por www.aterceidade.com



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Depoimento impressionante comprova a importância da vinda de médicos às comunidades

A  polêmica da vinda de médicos estrangeiros para o Brasil tomou conta das redes sociais, como o Facebook, onde todos democraticamente se manifestaram favoráveis ou não sobre o tema. A Fritid entende como essencial a presença dos médicos para dar assistência à população, embora  ainda tenha-se necessidade de melhorias na infra estrutura da saúde, uma ação não invalida a outra.. Poderíamos nos estender em defesa do que isso  representa para as pessoas que vivem sem assistência médica em diversas regiões do país.. No entanto o,depoimento impressionante, da nossa companheira de luta, Olga Vieira, no Facebook, diz muito sobre o assunto ao nos relatar os enfrentamentos e superações, que vivenciou no interior, que as  pessoas precisam enfrentar vivendo em locais carentes de atendimento à saúde e do papel  do médico para a vida e bem estar das pessoas.

 "Minha avó materna, Emília, na década de vinte, atendia com homeopatia, chás e outros às pessoas da sua comunidade rural, trazendo-as para casa afim de cuidar delas nos casos considerados mais graves. Vinham de carro de boi e quando estavam bem, meu avô ia a cavalo comunicar a família. 
O médico e o farmacêutico da cidade enviaram a polícia e prenderam minha avó, para desgosto da família e da comunidade.
 Quando se diz que 'não há saúde sem médico', depende. Nos lugares ermos, distantes do mundo dito civilizado, quem socorre e alivia as dores, são as pessoas leigas e cheias de conhecimentos sobre ervas e outras coisa alternativas, como o amor pelo próximo. Porque atenção e carinho são altamente curativos! O cuidado com o outro assume muitas faces nos lugares mais distantes e desprovidos do acesso às fontes da saúde! 
Fui criada na roça e muitas vezes vi minha tia Lucinda ser chamada, à noite, para atender uma mulher que dava à luz. Meu tio Zizoca ia com ela e levava um tição de fogo para iluminar o caminho e evitar quedas. Meu pai quando chamado para ir longe, de charrete, buscar a parteira para as mulheres da comunidade rural, enfrentava muitas vezes, fortes temporais, com raios, que fazia o cavalo se assustar. Mas nunca deixou de atender um chamado.
 Esses são os heróis e as heroínas desconhecidos/as, anônimos, que nunca receberam uma notícia nos jornais ou nas revistas de época, nem tampouco a valorização pelo que fizeram. No século 21 as comunidades desprovidas de atendimento em todos os setores continuam. Elas são merecedoras de todo o apoio. Você teria coragem de se deslocar para essas áreas? Então, não se oponha a quem quer ir". Olga Vieira

Estudo mostra que idosos têm 3,7 vezes mais risco de desnutrição

São Paulo - Um estudo feito pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual mostrou que os idosos têm 3,7 vezes mais risco de desnutrição do que os pacientes adultos. Foram analisados dados de 950 pacientes, entre homens e mulheres, acima de 18 anos de idade, internados no Serviço de Cardiologia do Hospital do Servidor Público Estadual.

Depois de analisar dados sobre peso e altura para determinar o Índice de Massa Corpórea dos idosos, de acordo com o especificado pela Organização Mundial da Saúde, o resultado apontou que 46,3% dos casos tinham risco de desnutrição. Nos pacientes com mais de 60 anos o risco foi 53% e nos adultos 23%.

Segundo a nutricionista Erica Moura Fernandes, do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital do Servidor, o risco de desnutrição nos idosos é maior porque eles costumam desenvolver problemas de coração a partir dos 60 anos de idade. “São vários fatores que interferem no aparecimento da desnutrição, como baixa ingestão de alimentos, complicações relacionadas a doenças cardiovasculares, idade avançada e perda de peso involuntária”, disse.

O fato de viverem sozinhos também interfere na nutrição, explicou Erica, pois muitos dos idosos são responsáveis por comprar seus próprios alimentos e prepará-los. Outros não se alimentam bem porque não têm próteses ou sofrem com ausência de dentes. “Com a dificuldade para mastigar, o idoso não come carne, fonte importante para a boa qualidade nutricional. Normalmente, idosos também tomam muitos remédios o que altera seu paladar, diminuindo a vontade de comer”.

Outro fator que interfere na alimentação é a viuvez, que muitas vezes leva o idoso à depressão, estado emocional que diminui a fome. Além disso, a nutricionista destacou o baixo poder aquisitivo da grande maioria dos idosos aposentados, e recebem um benefício baixo para suas necessidades. “Eles têm que priorizar a compra dos medicamentos e não conseguem comprar os alimentos adequados”. A queda da capacidade cognitiva também pode levar o idoso a se alimentar mal. “Muitos não podem ir até o fogão e dependem de alguém para preparar sua comida, e nem sempre isso é possível”.

Devido a esses fatores a possibilidade de o idoso desenvolver desnutrição é maior, e Erica ressaltou que quando os pacientes chegam ao hospital estão bastante debilitados. “Normalmente os cardiopatas chegam a enfartar ou a ter complicações, geralmente porque não têm uma alimentação adequada. Quando chegam ao hospital são submetidos a uma dieta diferente, com pouco sal e restrições, o que interfere na aceitação alimentar”.

Erica explicou que o paciente cardiopata precisa de mais energia para digerir os alimentos, o que o faz entrar em hipermetabolismo. “Isso também pode provocar a desnutrição porque ele consome muito mais nutrientes do que uma pessoa normal”. A cardiopatia também causa inchaços o que provocam má absorção de nutrientes, resultando na desnutrição. “O paciente que está inchado tem má sensação de plenitude gástrica, ou seja, come mas não consegue aceitar o alimento”.

A nutricionista ressaltou que é importante identificar a desnutrição assim que o paciente chega ao hospital para determinar a alimentação adequada durante a internação e depois da alta.

Fonte: Agência Brasil/EcoDebate - See more at: http://www.sintrafesc.org.br/pag/view_noticia.php?id=35589#sthash.oMI2YAr5.dpuf

Veterano cria pinturas no computador

Aos 97 anos de idade, veterano da 2ª guerra mundial e parcialmente cego, Hal Lasko cria surpreendentes pinturas no computador.


Leia mais: http://obviousmag.org/sphere/2013/08/hal-lasko-the-pixel-painter.html#ixzz2dCQJGKZn

Fonte: Obvious

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A ONU quer combater a discriminação contra os idosos que ocorre, principalmente, no mercado de trabalho.

O assunto foi debatido, nesta quinta-feira, durante a quarta sessão do grupo de trabalho sobre o envelhecimento. O foco da reunião deste ano foi o direito das pessoas idosas.

Discriminação

Em entrevista à Rádio ONU, o diretor-adjunto do escritório da Organização Internacional do Trabalho, OIT, em Nova York, Vinícius Pinheiro, falou sobre o problema.

"Em primeiro lugar, a questão da discriminação é fundamental. Não há sentido hoje, por exemplo, de se adotar medidas que serão discriminatórias ao emprego das pessoas de maior idade. É fundamental (a implementação de) políticas para melhorar a percepção em relação à políticas de discriminação no trabalho."

Pinheiro disse ainda que entre as medidas propostas pela OIT estão leis e campanhas de utilidade pública para proibir a discriminação contra os idosos em relação ao emprego.

Treinamento

Ele falou também sobre a importância do treinamento em todas as etapas da vida. Na sua opinião, no mundo atual acabou a história de que as pessoas treinam ou se formam e começam a trabalhar.

O diretor-adjunto da OIT disse que a formação deve acontecer durante todas as etapas da vida, inclusive nas mais avançadas.

Dois outros pontos citados por Pinheiro foram a flexibilização das condições de trabalho para os idosos e um sistema de previdência social adequado.

Ele rebateu também a ideia de que a mudança da idade limite para a aposentadoria poderia tirar o emprego dos jovens.

"O fato de uma pessoa estar se aposentando mais tarde não quer dizer que ela esteja roubando uma vaga de uma pessoa que está entrando no mercado de trabalho. Porque, geralmente, uma vaga que se abre para uma pessoa que se aposenta, ela se abre já no topo da carreira profissional e uma pessoa que entra no mercado de trabalho, entra no começo."

Aposentadoria

Pinheiro disse ainda que a visão da aposentadoria tem que mudar. Por causa da tecnologia atual, pode-se aumentar a vida útil profissional da pessoa de uma forma que não se tinha no passado.

Ele falou que a OIT defende uma transição flexível e que a passagem para a inatividade seja tênue e suave. Segundo Pinheiro, deve ser feita uma adaptação das condições para que os idosos possam realizar novas tarefas.

Por  CBN Foz com informações da ONU

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Prefeitura homenageará embaixador defensor dos direitos humanos

Defensor dos Direitos Humanos será
nome de praça em Porto Alegre 

Na foto: Diplomata sueco, Gustav Harald Edelstam
Uma praça na Capital levará o nome do embaixador sueco Harald Edelstam, em reconhecimento ao seu trabalho na defesa dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial e no golpe militar chileno de 1973. A homenagem foi anunciada pelo prefeito José Fortunati na tarde desta sexta-feira, 2, em reunião com o secretário-geral da Regional Latinoamericana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Uita), Enildo Iglesias, e o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), Jair Krischke. (fotos)


 O encontro teve a participação de um dos brasileiros salvos da ditadura chilena na mobilização liderada pelo embaixador sueco. Então sindicalista, o gaúcho Dirceu Luiz Messias, 72 anos, deixou o Brasil no início da década de 70 fugindo da ditadura brasileira. Vivendo no Chile, foi preso e torturado após o golpe militar liderado por Augusto Pinochet. “Quando saí do Chile de avião redescobri o que era liberdade”, manifestou Messias, que foi para a Europa antes de retornar a Porto Alegre, onde mora atualmente. Conforme o prefeito, a Capital marcará o reconhecimento em uma praça, que simboliza a vida na cidade. “Edelstam tem uma contribuição fantástica em períodos difíceis da história.
Prefeito José Fortunati recebe o Pres. Movimento de Justiça
e Direitos Humanos, Jair Krischke, Sec. Geral LA da UITA, Enildo

 Iglesias e Sr. Dirceu Luiz Messias, presidente da Fritid
 Local: Gabinete do Prefeito 
Seu nome em uma praça será um reconhecimento a todos que lutaram na defesa intransigente dos direitos humanos e da preservação da vida”, afirmou Fortunati, informando que o município está avaliando o espaço mais apropriado à homenagem.

 Na reunião, o representante da Uita formalizou o agradecimento à iniciativa da homenagem, entregando ao prefeito uma placa com documento aprovado no congresso internacional da entidade, realizado em Genebra, assinado em parceria com o Movimento de Justiça e Direitos Humanos. “Edelstam era uma figura extraordinária.

O reconhecimento em Porto Alegre se soma aos tributos existentes no Chile, exaltando uma figura notável pela autoridade e respeito que conseguia impor”, avaliou Iglesias. Em 2013 é comemorado o centenário do nascimento do diplomata, como destacou o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. “Esse contexto de homenagens no ano do centenário colabora para resgatar a memória desse humanista que salvou vidas de judeus na Segunda Guerra e de brasileiros, uruguaios e chilenos na ditadura”, enfatizou

Krischke. Harald Edelstam – Nascido em Estocolmo em 1913 e falecido em 1989, o diplomata Edelstam é reconhecido pelo trabalho na defesa dos direitos humanos. Atuou durante a Segunda Guerra Mundial na Noruega ocupada pelos nazistas, trabalhando pelo salvamento de vidas de centenas de judeus e membros da resistência norueguesa. Nomeado embaixador da Suécia em Santiago do Chile em 1972, dedicou-se a proteger refugiados da perseguição durante o golpe militar liderado por Augusto Pinochet em 1973, salvando vidas de chilenos, brasileiros e uruguaios. A trajetória de Edelstam no Chile foi registrada no filme El clavel Negro. /pracas Texto de: Carolina Seeger Edição de: Caren Mello Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada. Versão para impressão Enviar por e-mail Compartilhar no Facebook Divulgar no Orkut

Fonte: Prefeitura Municipal de Porto :Alegre

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Quem se importa?

A companheira Olga Vieira nos repassou a dica do filme "Quem se importa?", que fala da importância de cada um de nós fazer sua parte para mudar coisas que considera nocivas ao meio ambiente, à vida das pessoas... O que você pensa sobre isso? Veja o filme, dê sua opinião. Assista ao trailer.

Gestora municipal vai palestrar sobre envelhecimento e direitos dos idosos na Capital

A gestora municipal Ony Teresinha  realizará, em Porto Alegre, a palestra "Envelhecimento Humano e os Direitos dos Idosos no Brasil". O evento será realizado, dia 8 de julho, ás 15 horas, no Clube de Mães da Vila Assunção, dirigida aos participantes do encontro de grupos de terceira idade daquele bairro da Capital..



Palestrante: Ony Teresinha é advogada, especialista em gerontologia. Entre 2009 e 2012 ela foi a titular da Coordenadoria Municipal de Políticas de Inclusão e Acessibilidade no governo municipal e da Coordenadoria Municipal da Pessoa Idosa, decorrente do desmembramento daquela pasta. Atualmente y é diretora do Departamento Administrativo do Gabinete do Prefeito.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Idoso aprende a ler aos 91 anos e publica livro aos 98

Jim Henry, ex-pescador de lagosta de Stonington (EUA), decidiu aprender a ler e escrever aos 91 anos de idade. Hoje, sete anos depois, não é só um homem literado como também acaba de publicar um livro de contos que reúne as memórias de uma vida no mar.
“É como se tivesse renascido”, afirmou Jim Henry à agência Associated Press (AP). “Deito-me todas as noites com lágrimas dos olhos, a pensar em todas as coisas boas que me aconteceram nestes últimos tempos”, acrescentou.
Jim estava no terceiro ano de escolaridade quando o pai o obrigou a desistir para ir trabalhar e ajudar a família. Aos dezoito anos, mudou-se para Stonington Borough onde se tornou capitão de um navio de pesca de lagosta.
Ao longo dos anos, foi escondendo a sua iliteracia dos amigos e familiares através de pequenos truques como pedir o que ouviu outra pessoa a pedir sempre que ia a um restaurante. A única coisa que sabia de letras era o nome. Conseguia distingui-lo entre tantas outras palavras sem sentido e ainda escrevê-lo de forma bastante legível. No entanto, tudo o que fosse além fronteiras da sua identidade era território totalmente desconhecido.
Há sete anos atrás, movido pela história de George Dawson – um neto de escravos que fez questão de conseguir o diploma de Ensino Secundário, aprendendo a ler e a escrever aos 98 anos-, Jim quis finalmente mudar a sua vida. Começou por ler livros para principiantes e por aprender o alfabeto. Por dia, dedicava inúmeras horas à escrita e num instante passou às primeiras palavras.
Hoje, as preocupações recaem sobre a aparência da sua assinatura quando começar a autografar os seus livros, pelo que tempo e esforço já foram redobrados com vista ao seu aperfeiçoamento.
A colectânea inclui um relato do tempo em que Jim foi pugilista profissional, mas debruça-se essencialmente sobre episódios que marcaram a sua história no mar.
Marisa McLaughlin, a neta mais velha de Jim, quis deixar um contributo escrevendo na capa do livro a seguinte frase: “A colectânea de histórias que se segue é o resultado de uma extraordinária viagem à literacia”.


leia mais: http://coisadevelho.com.br/?p=5561#ixzz2VqSUqvii

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para o desperdício de comida

As Nações Unidas comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, com um alerta: todos os anos, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados.
Segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), um terço da comida produzida no mundo vai parar nas lixeiras dos consumidores, vendedores, agricultores e transportadores.
Custos
Esse desperdício vale 1 trilhão de dólares e seria suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas que passam fome. Em mensagem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância de se buscar soluções para a enorme perda de alimentos.
Para Ban, o desperdício chega a ser “uma ofensa para os que têm fome e representa um custo enorme para o meio ambiente, em termos de energia, terra e água”.
O PNUMA ressalta que os alimentos descartados desperdiçam energia e combustível usado para o seu transporte. Além disso, a decomposição de comida elimina uma grande quantidade do gás metano.
Campanha
A ONU lançou uma campanha para aumentar a conscientização sobre o problema. Do Rio de Janeiro, a coordenadora do PNUMA no Brasil, Denise Hamú, falou sobre o tema da iniciativa.
“Pensar, Comer e Conservar, que está sendo discutida no mundo todo, em que realmente a gente vê a questão de jogar alimentos que estão próprios para consumo no lixo. E as outras partes desse mesmo problema, como a produção em termos de desmatamento, onde tem que ampliar áreas para a produção de alimentos e consumo, compra, usar coisas de descarte.”
Denise Hamú, coordenadora do PNUMA no Brasil. Foto: PNUMA
Denise Hamú, coordenadora do PNUMA no Brasil. Foto: PNUMA
Denise Hamú participou do lançamento da Semana do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. No evento, o cientista Luiz Pinguelli Rosa, afirmou ser possível erradicar a pobreza e preservar o meio ambiente, desde que haja uma mudança na atitude dos consumidores.
Comportamento
“É possível sim, mudando o elevadíssimo padrão de consumo das camadas mais ricas de todas as sociedades, incluindo as sociedades dos países em desenvolvimento, como o Brasil. É inevitável aumentar a produção de alimentos para atender a demanda do mundo.”
Professor Luiz Pinguelli Rosa. Foto: CPFL Cultura/Creative Commons
Professor Luiz Pinguelli Rosa. Foto: CPFL Cultura/Creative Commons
Para isso, Pinguelli Rosa indica a promoção de um modelo de agricultura de baixo carbono, que permitiria reduzir a expansão da área agrícola, não só para a produção de alimentos, como também para produtos de exportação.
Neste ano, a Mongólia foi o país escolhido como sede das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.
(Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. Com reportagem de Gustavo Barreto, do UNIC Rio)

1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas anualmente


Para o presidente da Frente Parlamentar de incentivo à cadeia produtiva da reciclagem, o deputado federal Adrian (PMDB/RJ), as pessoas precisam ser mais sensíveis ao tema da reciclagem. “O hábito de reciclar é um exercício diário e caseiro também. Há diversas formas que a dona-de-casa pode reaproveitar alguns alimentos. Em uma visão macro, a reciclagem gera receita, empregos e preserva o meio ambiente, mas sem as ações individuais, o impacto é reduzido”, avalia o parlamentar.


Dado esse enorme desequilíbrio e seus efeitos devastadores no meio ambiente, a campanha busca incentiva as pessoas a pensarem no impacto ambiental das suas escolhas relativas à alimentação



O parlamentar lembra que a produção global de alimentos ocupa 25% das terras habitáveis e é responsável por 70% do consumo de água potável, 80% do desmatamento e 30% das emissões de gases estufas

Fonte: ciclovivo.com.br

O Papel do Idoso na Preservação do Meio Ambiente

    A velhice sempre existiu, mas o fato novo com que a sociedade brasileira se depara hoje em dia é que o processo de envelhecimento tornou-se um problema social, em razão do acelerado crescimento do número de pessoas idosas. 

Este novo regime demográfico emerge em um momento de outra transição secular, da relação homem-natureza, onde se faz necessário o redimensionamento da discussão ecológica e da qualidade de vida da população idosa. Neste trabalho são explicitadas as variadas formas e relações entre população e meio ambiente, alertando para as suas características necessariamente multidimensionais e para os desafios que encerram, sobretudo quando se leva em conta que tais relações se reproduzem de maneira complexa e problemática nos chamados contextos sociais vulneráveis, tão próprios à realidade do idoso brasileiro.

 Através de uma forma crítica de pensar a velhice, dá-se a construção de um movimento heterodoxo no sentido de tirar os idosos da periferia da sociedade e conceituá-los como atores ativos, tanto na formulação de novas ações sobre a questão ambiental como na própria construção da cidadania e de melhores condições de vida da terceira idade, pois o envelhecimento tem hoje características jamais conhecidas na história humana, com possibilidade de vida longa para uma parcela numerosa da população. Com essa discussão são fornecidos os subsídios para a garantia de pluralidade e o aprofundamento do debate ambiental que - neste novo século, através das primeiras discussões trazidas em 2002 pelo Rio+10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorrera em Johanesburgo - tem importância estratégica e fundamental para o bem-estar da terceira idade e o futuro dos povos".

Fonte: Centro Esportivo ;Virtual

Eleita a nova diretoria da Fritid



Cumprindo seu estatuto, aconteceu na sede da Fritid, na rua dos Andraadas, 943,11/ andar, na última quarta-feira, 29 de maio, a assembleia que reuniu os associados para eleição da nova Diretoria e Conselhos Fiscal e Consultivo para o biênio 2013-2015. Sob o lema, "!Mais qualidade de vida é possível,na Terceira Idade, a nova gestão assume oficialmente e conta com a seguinte composição. Veja todas as foto, licando na aba Eventos.

Fotos: MIchele Sandri

Milton França e Eva Côrrea, diretores do Sindiserf/S
que presidiram a Comisão Eleitoral

Diretoria Executiva:

Presidente: Dirceu Luiz Messias
Vice-Presidente: Marivaine Alencastro Barbosa
2º Vice-Presidente: Vitor Luiz da Silva Moreira
3º Vice-Presidente: Vera Regina Almeida dos Santos

Secretária: Liete Terezinha Pires
2º Secretária: Vera Lúcia Goulart da Rosa
3º Secretária: Angelina Cali Jung

Diretor Administrativo: Gerson Marques dos Reis

Tesoureiro: Ernani Mundstock
2º Tesoureiro: Manoel Brum dos Santos
3º Tesoureiro: Ledir José Gamba

Diretor de Captação de Recursos Financeiros: Reginete Souza Bispo

Diretoria de Comunicação e Eventos: Maria Corina Melo e Luís Antônio Pinheiro

Diretor de Apoio: Michele Sandri da Costa

Secretário de Apoio: William Melo da Silva

Diretor de Projetos de Financiamento: Júlio R. de Quadros

Diretor de Infraestrutura e Logística: Aline Natalie Krucinski Tortelli

Diretor de Planejamento Participativo: Cézar Bujes

Conselho Fiscal:

Presidente: Gerson Luís Decussatti
1º Conselheiro Titular: Jussara Conceição Ferreira
2º Conselheiro Titular: Darcílio Eduardo Messias

Membros Suplentes:
Rômulo Kaiser Fontoura
Edith Maria Graff
                                 
  Milton de Souza França                                                  
Presidente da Comissão Eleitoral 
Eva Lourdes Silva Corrêa   
 Secretária da Comissão                                         

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Atividade física na terceira idade pode ajudar a reduzir o encolhimento do cérebro


A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.
Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.
Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração
A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos.
Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento.
Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.
Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração.

No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.
Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.
No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.
"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", exlicou Grow.
"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo", acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta.
Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.
Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas
Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.
Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.
Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios.
"Embora nós não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura "

Simon Ridley
Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.
"Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva", disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.
"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura", acrescentou.
"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.
"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.

Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: "Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim", concluiu.
"É crucial que, se o fizermos, permanecer ativo à medida que envelhecem", acrescenta.

Atividade física, ainda que tardia, ajuda a proteger o coração


Prática de exercício também beneficia os que começam depois dos 50

Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos.
O trabalho, publicado na revista científica Circulation, constatou que pessoas que faziam as duas horas e meia de exercícios recomendadas apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu sangue.

Os marcadores inflamatórios são importantes porque, segundo os especialistas, sua presença em grandes quantidades foi associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos.
A pesquisa contou com a participação de mais de 4 mil pessoas e foi conduzida por cientistas da University College London, em Londres.

A descoberta não é inédita, uma vez que outros estudos já comprovaram os imensos benefícios para a saúde dos exercícios físicos, porém pesquisadores puderam verificar a redução dos problemas cardíacos mesmo para aquelas pessoas que começam a praticá-los na meia-idade.
A boa notícia é de que não é preciso fazer exercícios pesados na academia - caminhadas vigorosas e até jardinagem já contam para preencher a cota de duas horas e meia de atividade moderada por semana, acrescentaram os especialistas.

A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas, e que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.
Além disso, o estudo se baseou em relatos dos próprios participantes sobre a quantidade de exercícios que fizeram. É sabido que as pessoas tendem a superestimar a quantidade de exercícios que fazem.

Mexa-se!
Quantidade Recomendada de Exercícios
Menores de 5 anos (assim que aprendem a andar sozinhos): 3 horas diárias
Dos 5 aos 18 anos: Pelos menos 1 hora de exercícios por dia (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 3 vezes por semana
Adultos (incluindo pessoas acima dos 65): 2 horas e meia de atividade física (envolvendo exercícios moderados e atividade física intensa) e exercícios para fortalecer os músculos 2 vezes por semana

Os participantes que disseram ter praticado a quantidade recomendada de exercícios durante os dez anos de duração do estudo apresentaram os índices mais baixos de marcadores inflamatórios.
Até aqueles que disseram ter começado a fazer os exercícios bem depois dos 40 apresentaram melhorias. Eles tinham menores índices de marcadores inflamatórios do que os participantes que relataram nunca ter feito exercícios suficientes.

Os resultados se mantiveram mesmo quando os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como obesidade e o hábito de fumar.
"Deveríamos estar encorajando mais pessoas a ficar ativas", disse Mark Hamer, chefe do estudo. "Por exemplo, a andar em vez de pegar o ônibus. Você pode beneficiar sua saúde com atividades moderadas em qualquer momento da sua vida".

 Fonte: Autoridades de Saúde Britânica - BBC Brasil

Vantagem imunológica explica longevidade maior de mulheres, diz estudo


Um estudo japonês sugere que mulheres vivem mais do que homens pois o sistema imunológico feminino passa por modificações mais lentamente com a idade.
De acordo com a pesquisa da Universidade Médica e Odontológica de Tóquio, ainda que o sistema imunológico de todas as pessoas fique mais debilitado com a idade, no caso dos homens esse processo é mais rápido, o que explica sua menor longevidade.

O sistema imunológico protege o corpo de infecções, mas também está associado ao surgimento de doenças caso não esteja bem regulado.
A equipe de cientistas liderada pelo professor Katsuiku Hirokawa analisou amostras de sangue de 356 homens e mulheres saudáveis com idades entre 20 e 90 anos.
Eles mediram no sangue a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos, células do sistema imunológico) e de moléculas chamadas citocinas, que permitem às células imunológicas coordenarem a resposta do corpo a alguma doença.

Linfócitos
Entre homens e mulheres o número de leucócitos por pessoa caiu com a idade, como era esperado e comprovado por estudos anteriores.
No entanto, em um exame mais detalhado foram reveladas diferenças entre homens e mulheres em dois tipos de células que são componentes importantes do sistema imunológico, os linfócitos T e os linfócitos B, dois tipos de leucócitos.

Os cientistas constaram que, com o avançar dos anos, a queda do número da maioria dos linfócitos T e B mostrou ser mais rápida em homens. Os homens também mostraram ter um declínio mais rápido em dois tipos de citocinas que naturalmente se tornam menos comuns com o avançar da idade.
Além disso, o número de dois tipos específicos de linfócitos que costumam se tornar mais numerosos com a idade, T CD4 e as chamadas células exterminadoras naturais, aumentou mais em mulheres do que em homens ao envelhecerem.

Sem surpresa
"Mudanças relacionadas à idade em vários parâmatros diferem entre homens e mulheres", escreveu Hirokawa e sua equipe no relatório, divulgado na publicação científica Immunity & Ageing.
"Nossas descobertas indicam que uma taxa de declínio mais lenta destes parâmetros imunológicos em mulheres, em comparação aos homens, é coerente com o fato de que mulheres vivem mais do que homens."
Para Tom Kirkwood, do Instituto de Envelhecimento e Saúde da Universidade de Newcastle upon Tyne, na Grã-Bretanha, disse que as descobertas dos cientistas japoneses são úteis, mas não surpreendem.
"É provavel que o envelhecimento mais lento no sistema imunológico de mulheres reflita uma taxa geral de envelhecimento mais lenta, não que o próprio sistema imunológico estabeleça esse ritmo", afirmou o professor à BBC.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Por uma lei da Mídia Democrática


A Fritid endossa essa campanha por entender que todo cidadão e cidadã tem direito à Liberdade de Expressão. As pessoas da terceira idade são relegadas na mídia, principalmente a televisiva, cuja programação, em geral, foca essencialmente a faixa jovem da população,  público  avaliado como  mais suscetível às artimanhas do sistema de consumo. Portanto é retorno financeiro garantido. . Quando os meios de comunicação se voltam para  os idosos(as) visam cativá-los também como consumidores. Então as  pessoas dessa  faixa de idade aparecem na tv , como figurantes ou interpretando papéis estereotipados da velhice, entretanto lhes negam sua participação como sujeitos da história e/ou estória.. Essa forma de negar a existência da pessoas idosas é  conhecida prática do sistema capitalista neoliberal que se move apenas pelos interesses econômicos de alguns. Essa Projeto de lei de Iniciativa Popular busca inverter essa ordem para que todos(as) possam se manifestar livremente! Participe da campanha "por uma lei democrática"  em defesa do nosso direito à comunicação!!
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Por uma lei da Mídia Democrática

+ Liberdade de Expressão, + Vozes, + Democracia, + Conteúdo Nacional, + Conteúdo Regional, + Ideias

Para construir um país mais democrático e desenvolvido precisamos avançar na garantia ao direito à comunicação para todos e todas. O que isso significa? Significa ampliar a liberdade de expressão, para termos mais diversidade e pluralidade na televisão e no rádio. Atualmente, temos poucas empresas familiares que controlam toda a comunicação do país, e isso é um entrave para garantir essa diversidade. Além disso, a lei que orienta o serviço de comunicação completou 50 anos e não atende ao objetivo de ampliar a liberdade de expressão, muito menos está em sintonia com os desafios atuais da convergência tecnológica. A Constituição de 1988 traz diretrizes importantes nesse sentido, mas não diz como alcançá-las, o que deveria ser feito por leis. Infelizmente, até hoje não houve iniciativa para regulamentar a Constituição, nem do Congresso Nacional, nem do governo.

Compreendendo que essa lei é fundamental para o Brasil, a campanha Para Expressar a Liberdade – uma nova lei, para um novo tempo, a partir da elaboração de diversas entidades do movimento social, lança este Projeto de Lei de Iniciativa Popular para regulamentar os artigos 5, 21, 221, 222, 223 da Constituição.


O QUE TEM EM CADA CAPÍTULO?

Capítulo 1: + Televisão, + Rádio
Define o que é comunicação social eletrônica e seus serviços (rádio e televisão aberta gratuita, rádio e TV digital, rádio e TV na internet não produzidas por usuários, por exemplo, webTV produzida por grupos de comunicação como UOL, Folha, Globo etc). Blogs e videos pessoais do youtube entre outros estão fora desta lei.

Capítulo 2: + Diversidade, + Cultura, + Brasil
Estabelece os princípios e objetivos da lei: promover a pluralidade de ideias e opiniões; fomentar a cultura nacional, a diversidade regional, étnico-racial, de gênero, classe social, etária e de orientação sexual; garantir os direitos dos usuários etc. Também regulamenta definição constitucional de que o sistema de comunicação deve ser dividido entre público, privado e estatal.

Capítulo 3: + Transparência, + Canais
Define as regras para ter uma licença de um serviço de comunicação, que passará a ser dada através de critérios transparentes e com audiências públicas. Proíbe o aluguel de espaços da grade de programação, assim como a transferência da licença. Também proíbe que políticos sejam donos de emissoras de rádio e televisão.

O projeto propõe uma nova forma de organização dos serviços – como já é feito em outros países – que está baseado no seguinte conceito: quem produz conteúdo não pode ser a pessoa (empresa) responsável pela distribuição. Assim, a infraestrutura e a gestão do sinal não serão controlados por quem faz os programas. Com isso, se busca aumentar a diversidade e a concorrência neste mercado.

Capítulo 4: Fim dos Monopólios 
Define as regras para impedir a formação de monopólio nos meios de comunicação, proibindo que um mesmo grupo econômico seja proprietário de rádios, televisões, jornais e revistas numa mesma localidade, com exceção dos pequenos municípios. Estabelece também quantas licenças de rádio e TV um mesmo grupo pode ter nacionalmente.

Capítulo 5: + Brasil na TV e no rádio, + Direito de antena
Reforça os princípios do Capítulo 2 e proíbe a censura prévia de conteúdos. Define o direito de antena para grupos sociais (horário gratuito em cadeia nacional, como têm os partidos políticos), o direito de resposta, a presença de conteúdo nacional e regional. Conteúdos que façam apologia ao discurso do ódio, da guerra, do preconceito de qualquer tipo não são permitidos. Garante a proteção da infância e adolescência.

Capítulo 6: + Participação Social na regulação
Define os órgãos do Estado que terão o papel de regular os serviços e serão os responsáveis por observar o cumprimento da lei. Também define como se dá a participação social na elaboração, debate e acompanhamento das políticas de comunicação para o país, com a criação do Conselho Nacional de Políticas de Comunicação.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para maiores de 65 anos

Condutores com mais de 65 anos pagam agora 40% menos para renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Decisão vale desde o último sábado (27). Objetivo é tornar o custo mais justo para o cidadão, já que, após essa idade, o exame para renovação deve ser repetido, pelo menos, a cada três anos. Confira as principais taxas reduzidas: :http://www.estado.rs.gov.br/noticias/1/111551/Condutores-com-mais-de-65-anos-passam-a-pagar-menos-para-renovar-a-CNH

Projeto reserva 5% dos imóveis novos para idosos

Para a deputada Miriam Marroni, o projeto do governo gaúcho que institui o Fundo Estadual do Idoso vai ao encontro da necessidade da criação de políticas públicas para esta faixa etária. "Até 2025, o Brasil atingirá um patamar superior a dois terços de população idosa, portanto esta nova situação requer respostas", observou. Miriam é autora do projeto que destina 5% das novas unidades habitacionais às pessoas idosas ou a famílias que tenham pessoas com esta idade em seu núcleo. A iniciativa abrange todos os imóveis populares com aportes de programas habitacionais do governo gaúcho.
Mais informações acesse http://www.ptsul.com.br/?doc&mostra&40287

terça-feira, 9 de abril de 2013

DIREITOS DOS IDOSOS - REFEIÇÃO DE ACOMPANHANTES


Aos que já passaram dos 60 anos, vale ficar informado, se ainda não sabem.

IMPORTANTE - LEIA E REPASSE

DIREITO DO IDOSO!

Tome conhecimento, de um direito do idoso que todos devemos conhecer e divulgar, pois nem os hospitais, nem os planos de saúde divulgam.

De acordo com o Art. 16, Capítulo IV, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso):

"Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo critério médico."

Nestas "condições adequadas" está incluído: o pernoite e as
três refeições. Independe do plano de saúde contratado, pois está na lei.
Vamos divulgar!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Envelhecer não é como antes, agora temos gerontolescência"


A afirmação é do brasileiro  Alberto, Kalache, especialista  em 'adulto maior", que dirigiu durante 14 anos o Programa de Envelhecimento da Organização Mundial de Saúde.


"Antes nem seque existia a adolescência porque se acreditava que as crianças passavam de aprender a ler a trabalhar, e uma geração coube romper com esse modelos e a trazer a adolescência. Agora nos cabe romper  outro modelo e trazer a gerontolescência", afirmou o especialista.

Durante um seminário sobre cidades amigáveis com o "adulto maior", que aconteceu em Costa Rica, no mês de fevereiro de 2013, ele se dirigiu aos governos locais e adultos da terceira idade.
" Existem pessoas cronologicamente velhas, mas funcionalmente jovem. Há alguns anos as pessoas se aposentavam e em poucos anos morria. Mas, e agora? As coisas não são mais assim, queremos que as pessoas passem tricotando mantas durante 30 anos?"
Temos que lhes dar opotunidades de se integrar" acrescentou.

Cidades amigáveis - 

Kalache escutou as propostas de que alguns governos locais costariquenhos colocaram em prática para dar mais espaço aos idosos. Sua idéia é que Costa Rica  seja  um país cheio de cidades amigáveis com o adulto maior.
Essas cidades tem oito caractrísticas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):  ser uma ciadde limpa, com espaços ao ar livre e edifícios adequados a pessoas da terceira idade; ter um serviço de transporte público com preços acessíveis e facilidades; que as casas estejam adequadas às incapacidades e desgastes acontecem com a idade; que os idosos tenham participação em suas comunidades.

Também deve estar incluído que as pessoas sejam tratadas com respeito; que tenham opções de emprego tempoáario; que tenham espaços para que tenha voz e se façam ouvir e que tenham serviços de saúde adaptados às suas necessidades.

"Não somente lhes conceder atenção médica e de saúde, é mais complexo; Essas pessoas  necessitam de possibilidades de estudo, emprego e de participação cidadã", concluiu Kalache.

sexta-feira, 8 de março de 2013

No dia da Mulher, a Fritid presta homeagem às mulheres de estilo na maioridade


Comemorado no dia  8 de março o dia marca principalmente a luta pela igualdade de direitos e ratifica campanhas e reivindicações políticas, sociais e trabalhistas das mulheres. È um dia caro e especial para todo gênero feminino.

A Fritid quer celebrar o dia 8 de março com uma homenagem às mulheres que vivenciam a "maioridade". Nessa fase, como  resultado da desigualdade de gênero na expectativa de vida existe uma proporção maior de mulheres do que homens com idade avançada. As mudanças e os problemas que acompanham essa etapa da vida são predominantemente femininos. É a feminização da velhice.

Entretanto, as mulheres não mais aceitam passivamente ser discriminadas por preconceitos sexistas e gerofóbicos:  não só por serem mulheres mas também por serem ‘velhas’; Hoje elas são destaques na sociedade e nos estudos gerontológicos não só porque são mais numerosas, mas também porque têm se envolvido na busca do envelhecimento ativo e saudável, se inserindo em espaços sociais que permitam o alcance da velhice bem-sucedida.

Nesta  data a Fritid, parabeniza todas as mulheres  através do  depoimento  de Angela, Otília, Rosa, Rovena e Vera, que estando na "maioridade" não se intimidam diante de preconceitos e dificuldades, se envolvendo na conquista de um espaço na sociedade e de qualidade de vida. Não especificamos suas idades porque fazemos nossas as palavras da grande poeta Cora Coralina quando indagada sobre sua idade: “Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?"
Agradecemos a elas por terem nos enriquecido com relatos sobre a “maioridade”, as  mudanças  e o que as fez a superar as barreiras e a seguir em frente com muita garra e esperança nos seus sonhos.


Angela Tavares,programadaora,aposentada e ativista
em defesa do meio ambiente
ANGELA TAVARES
De repente eu estava com sessenta anos, há alguns aposentada, filhos independentes, pais partindo... Onde estavam todos aqueles deveres que me mantinham sempre na correria?
 De repente o espelho me mostrou uma mulher que não era eu: cabelos brancos, trinta e tantos quilos de “lucro”, sedentária e pensando nas gostosuras da próxima refeição. 
Nem tão de repente as velhas amigas passaram a cobrar: _ E a terapia? E a nutricionista? Atividade Física? Um dia caiu a fixa: Eu posso, claro que sim, agora eu posso... Foi só pensar no que sempre gostei e não fiz ou pouco me dediquei. Dança, evidentemente dança. Até conseguir um professor, depois ter coragem de participar das escolas de dança... demorou mas valeu. Conheci pessoas com que compartilho as alegrias, brincadeiras e técnicas dos ritmos que me interessam. Teatro - sempre adorei um palco. 
O curso para iniciantes da Casa de Teatro foi um achado. Colegas maravilhosos me ajudando a ser a boazinha ou a malvada, a freira ou a assanhada. Eu ajudando os guris a serem o fugitivo ou o policial, e todas as facetas que o ser humano traz dentro de si. Representar parece que lava a alma. Hoje com estes novos horizontes, devendo ainda uns vinte daquele “lucro”, sinto-me revigorada. Disposta a continuar a mobilização em prol do meio ambiente, a seguir contribuindo na criação do Museu das Águas de Porto Alegre, a colaborar com uma casa que acolhe meninos de rua desde o ano 2000. Agradeço às mulheres maravilhosas, sempre solidárias nos nossos “bem quereres”, que me fazem acreditar que uma boa luta, sempre nos leva a dar mais um passo nesta caminhada da vida.





Otília Bernd -  não aposentada , autônoma com
orgulho, dona de banca no Brique da Redenção.
OTÍLIA BERND
Depois que completei 56 anos acho que a minha vida melhorou muito. Hoje não tenho aquela preocupação grande  que eu tinha de sustentar família, de não faltar nada para meu filho. Me considero uma pessoa mais atuante no mercado de trabalho. A vida inteira fui empregada, trabalhei em área administrativa, marcando presença em relógio ponto. Hoje faço meu horário, trabalho na área comercial, tenho um brechó, uma banca no Brique da Redenção. Ainda não sou aposentada. Foi a necessidade que me fez continuar trabalhando,. mas é um trabalho completamente livre que dá tranquilidade e ainda ganho mais além de ser muito mais compensador em outros aspectos. Foi muito positivo, embora também enfrente algumas dificuldades, tenho uma vida tranquila. .Não me sinto velha. Até em relação a roupa que eu uso não tem nada a ver com a maneira como as mulheres de 50 se vestiam há aos atrás. Depois que a mulher entra na maioridade, como se diz, ela pode ainda ser muito feliz.





Rosa Beltrame - uruguaia, há mais de 40 anos
 no Brasil, ativista em defesa dos direitos humanos
trabalha como cabelereira..
ROSA BELTRAME
Em função da gente ter um pouco mais de experiência, com o passar do tempo aprendemos a ver a vida de outra forma. Com mais responsabilidade, mais ênfase em executar tarefas, do que outros momentos, na juventude onde pela falta de experiência não sabíamos como. 
Então vamos assumindo nossos papéis, sem medo. Porque antes tínhamos muitas incertezas, na maturidade temos muitas certezas. Certeza do que nós queremos, de como queremos o meio que nos rodeia, ou seja, quando jovens nos queremos mudar o mundo, quando mais maduras sabemos caminhar projetando formas de mudar o mundo. Talvez não vejamos isso, mas também projetamos um mundo melhor. E a prova esta lá, naquele momento em que aquelas mulheres iniciaram as lutas pela igualdade de direito das mulheres, talvez não imaginassem o quanto isso significaria para nós, outras mulheres que viriam de outras gerações, que nos deu forças para resistir aos preconceitos de gênero, de raça, de etnias. Na maturidade compreendemos porque que esses preconceitos existem e sabemos visualizar como podemos mudar isso para que outras mulheres tenham essa força. Nós mulheres,  da "maioridade", sabemos da força que ainda temos. Nossas conquistas serão fundamentais para outras gerações, pois quando atingirem maturidade vão se espelhar na nossa trajetória e conquistas alcançadas. Com certeza, a mulher na maturidade produz muito ainda e com muita eficiência.





Rovena  Mahfuz -  proprietária rural, foi atrás do
sonho e se formou em Agronomia, na UFRGS, em 2012.
ROVENA MAHFUZ
As barreiras impostas a mulher ao atingir a meia idade e a menopausa são em geral culturais. Pessoalmente ao atingir esta fase me senti no ápice do meu vigor psicológico, mental e espiritual, acompanhado de igual intensidade física. Vencidos fases anteriores de experiências intensas, de auto-conhecimento e de aprendizados iniciais; superada a fase de procriação e dos muitos felizes anos dedicados à família e à educação dos filhos; percebi que iniciava-se um novo e produtivo periodo em que o objeto primordial passaria a ser a aprimoração do meu ser. 
As decisões e mudanças foram inúmeras, trazendo grandes desafios, acompanhados da força e da humildade para supera-los. 
Dediquei-me ao estudo, a reflexão, a meditação e a organização de meus negócios. 
Avaliei valores, metas e objetivos. Encarei medos e solidão. Me reprogramei para os anos que virão. 
Mulheres, quando dizem que ja chegamos, ou que já fomos, ou que nos dão por vencidas e superadas, estão apenas tentando nos distrair de nossa estupenda força. 
Nos dizem vencidas quando nos tornamos Guerreiras Mor, Rainhas do Bando, Chefes da Clã. 
Um grande abraço vitorioso a todas as mulheres que não se rendem.




Vera R. Aalmeida dos Satos - massoterapeuta, dirige
a Ong Icaso, em defesa dos direitos da Terceira Idade
VERA REGINA ALMEIDA DOS SANTOS 
Eu encarei a terceira idade, não tanto por mim porque até agora não senti problemas de preconceito, talvez porque me imponho, mas por assistir outras mulheress sofrerem nessa faixa de idade. Infelizmente tem mulheres que tem medo de falar quando se deparam com as barreiras do preconceito  em ônibus, no comércio, na rua, no próprio trabalho. Elas tem medo de expor sua opinião. Nunca tive medo porque sei dos meus direitos, procuro por eles e faço valer. O fato de ver outras pessoas serem discriminadas foi que me levou a me enganjar nessa luta, criando a Ong Instituto Carnaval Social (Icaso) e agora filiada à Federação Riograndense da Terceira Idade(Fritid), sempre em defesa dos direitos da melhor idade, como falam agora. O motivo de criar a Icaso, que leva esse nome porque eu costumava reunir pessoas antigas em torno de uma mesa de café ou almoço, dentro da Escola Estado Maior da Restinga. Tenho amigas, algumas com menos idade que eu, que dizem que sou um exemplo. Mas, hoje as mulheres estão superando diversas barreiras e eu gosto de fazer esse trabalho e só vou parar quando morrer, porque vou ser obrigada (risos).
Continuo a trabalhar, sou massoterapeuta, faço trabalhos de crochet, apesar de  enfrentar problemas por causa do esforço repeitivo, mas isso não me faz parar,  Não é uma dorzinha da articulação que me faz desistir. As mulheres não podem se deixar influenciar por papéis, criados pela sociedade como se fossem exclusivo delas em se acomodarem, aceitando isso. Já escutei em ônibus ou em roda de conversas, que mulher velha tem que cuidar de netos. Eu discordo. Tenho cinco netos e digo para meus filhos que os filhos são deles. Obrigação não existe, deveres sim, e o meu dever foi criar meus dois filhos, agora eu olho de fora. 
Essa condição de ficar dentro de casa depois de certa idade é só para as mulheres, pois o avô faz sua caminhada, tem o churrasco, os amigos, etc. A mulher continua ainda sem direito de sair, de ter as amigas, O recado que deixo para as mulheres, tanto para as mais velhas quanto para as jovens: não parem, saiam de dentro de casa, se relacionem, porque isso é vida.